As descobertas sobre o passado de Lisboa em geral, e sobre a dita «baixa pombalina» em particular, são constantes, e nem sempre assentam apenas em palavras, textos – também implicam frequentemente, e felizmente, objectos, testemunhos físicos que podem ser tocados. Neste âmbito, é de destacar o cais e o barco revelados pelas obras (de um novo parque de estacionamento, pela EMEL) no Campo de Cebolas, tendo estas obras já proporcionado, desde Setembro do ano passado, cerca de 900 contentores com achados arqueológicos – alguns deles remontando inclusivamente ao século XVI. Pode ser directamente relacionado com esta autêntica «exposição ao ar livre», relativa à longínqua e profícua relação da cidade com o seu rio, o livro «Cais da Pedra e Cais Real – Planos Joaninos para a Marinha de Lisboa», de Alexandra de Carvalho Antunes, publicado no final de 2016, e sobre o qual um artigo no Público, a 23 de Dezembro último, resumiu o fundamental – um «inventário» dos principais ancoradouros que efectivamente existiram na capital desde há mais ou menos 500 anos, mas também aqueles que foram planeados mas não concretizados, total ou parcialmente.
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