Se a Ópera do Tejo não tivesse sido destruída aquando do Terramoto de 1755, muito provavelmente esta obra teria sido estreada no seu palco, e não no do Paço Real de Salvaterra de Magos, em 1765, perante D. José, a sua família e parte significativa da corte, ainda a recuperar do cataclismo ocorrido uma década antes: «Il Mondo della Luna», um «drama jocoso» com música de Pedro António Avondano – cujo tricentenário do nascimento se celebra neste ano de 2014 (nasceu em 1714, e a… 16 de Abril) – e libreto de Carlo Goldoni, é hoje tocado e cantado no Cine-Teatro de Alcobaça, no âmbito do Cister Música XXIII, festival realizado anualmente na cidade do famoso mosteiro, pel’Os Músicos do Tejo. Recorde-se que a esta famosa e prestigiada orquestra devemos também, entre outros projectos e actividades, a recriação e a gravação de «La Spinalba», de Francisco António de Almeida, contemporâneo de Avondano. Porém, aqueles que não conseguirem estar hoje em Alcobaça não devem preocupar-se: esta não é a primeira vez, nem será certamente a última, que os MdT levam os seus ouvintes e espectadores até a’«O Mundo da Lua».
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Octávio dos Santos
OCTÁVIO DOS SANTOS Nasci em Lisboa a 16 de Abril de 1965. Segui Sociologia no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, onde fui um dos alunos a concluir o primeiro seminário (especialização) em comunicação daquela licenciatura. Iniciei-me no jornalismo em 1985 no jornal regional Notícias de Alverca. Estive nas revistas TV Mais e África Hoje, e ao serviço das revistas Cyber.Net, Inter.Face e Comunicações fui distinguido em 1998, 1999 e 2000 pelo Prémio de Jornalismo Sociedade da Informação. Colaborei também, entre outros, com A Capital, Diário de Notícias, Diário Digital, Diário Económico, Expresso, Fórum Estudante, O Diabo, Público, Seara Nova, Semanário, Tempo e Vértice. «Visões» foi a minha primeira obra editada - em 2003 em livro e em 2005 em disco. Em 2004 iniciei um projecto para a recriação em computador da Ópera do Tejo (destruída em 1755). Em 2006 é editado o meu segundo livro, escrito com Luís Ferreira Lopes: «Os Novos Descobrimentos». Em 2008 é editado «A República Nunca Existiu!», colectânea de contos, de que sou o criador, organizador e um dos 14 participantes. Em 2009 é editado «Espíritos das Luzes». [email protected]
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