É uma obra que poderia, quem sabe, ter sido levada à cena, não muito tempo após a sua estreia absoluta (que foi em 1770, em Viena), na Ópera do Tejo, não fosse esta ter sido destruída aquando do terramoto de 1 de Novembro de 1755… «Paride ed Elena», baseada num dos episódios e em personagens da Guerra de Tróia, com música de Christoph Wilibald Gluck e libreto de Ranieri de Calzabigi, será apresentada em versão de concerto (isto é, não integral, com duração reduzida) novamente pel’Os Músicos do Tejo (já o haviam feito em 2014), com acompanhamento do coro Voces Caelestes, no próximo dia 16 de Setembro (sexta-feira), a partir das 20 horas, no Teatro Thalia – sim, aquele que foi construído pelo Conde do Farrobo junto ao Palácio das Laranjeiras. As vozes principais são de Ana Quintans, Carla Simões, Joana Seara e Sandra Medeiros, cabendo a direcção musical a Marcos Magalhães. Este espectáculo insere-se no ciclo de concertos «Ciência na Música», promovida pela agência Ciência Viva e comissariado por Jorge Calado; a apresentação científica, sob o tema «Emoções e Consciência», estará a cargo de Miguel Castelo-Branco, da Universidade de Coimbra.
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Octávio dos Santos
OCTÁVIO DOS SANTOS Nasci em Lisboa a 16 de Abril de 1965. Segui Sociologia no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, onde fui um dos alunos a concluir o primeiro seminário (especialização) em comunicação daquela licenciatura. Iniciei-me no jornalismo em 1985 no jornal regional Notícias de Alverca. Estive nas revistas TV Mais e África Hoje, e ao serviço das revistas Cyber.Net, Inter.Face e Comunicações fui distinguido em 1998, 1999 e 2000 pelo Prémio de Jornalismo Sociedade da Informação. Colaborei também, entre outros, com A Capital, Diário de Notícias, Diário Digital, Diário Económico, Expresso, Fórum Estudante, O Diabo, Público, Seara Nova, Semanário, Tempo e Vértice. «Visões» foi a minha primeira obra editada - em 2003 em livro e em 2005 em disco. Em 2004 iniciei um projecto para a recriação em computador da Ópera do Tejo (destruída em 1755). Em 2006 é editado o meu segundo livro, escrito com Luís Ferreira Lopes: «Os Novos Descobrimentos». Em 2008 é editado «A República Nunca Existiu!», colectânea de contos, de que sou o criador, organizador e um dos 14 participantes. Em 2009 é editado «Espíritos das Luzes». [email protected]
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