O que fazer quando determinada obra arquitectónica se encontra irremediavelmente perdida para todo o sempre, embora sobrevivam descrições (e mesmo gravuras ou imagens) do edificado?
Uma área que alia a pesquisa histórica, a arqueologia, e a tecnologia informática dá pelo nome de arqueologia virtual. Com este tipo de tecnologia, é possível reconstruir um edifício perdido e torná-lo «habitável» de novo graças às maravilhas das realidades virtuais (ou mundos sintéticos, que é a designação actualmente mais correcta).
Para dar de novo vida ao espaço da Ópera do Tejo, recorreu-se à plataforma Second Life, que permite este tipo de reconstrução virtual num «mundo sintético» com mais de dois milhões e meio de utilizadores (cerca de 20 mil dos quais portugueses, e provavelmente cem mil pessoas que falam português).