… Isto é, em 1756, um ano depois do grande terramoto de Lisboa que, entre muitos outros edifícios, destruiu também a Ópera do Tejo, que foram publicados cinco livros e/ou conjuntos de textos que, directa ou indirectamente, constituíram uma reflexão sobre a catástrofe, sobre as suas causas, características e consequências. Foram seus autores – três portugueses e dois estrangeiros – o Cavaleiro de Oliveira, Kant, padre Malagrida, Ribeiro Sanches e Voltaire. E hoje, 9 de Novembro de 2006, decorreu na Biblioteca Nacional em Lisboa um colóquio por mim proposto e co-organizado, em que participaram António Araújo, Faustino Cordeiro, Jorge P. Pires, Miguel Real e Viriato Soromenho Marques para falar daquelas obras, os seus autores e aquela época. Complementarmente, realizou-se uma mostra bibliográfica, inaugurada no dia 2 de Novembro…
… E antes disso, a 19 de Outubro deste ano, decorreu, também na Biblioteca Nacional, um outro colóquio, igualmente por mim proposto e co-organizado, para a evocação dos 250 anos da fundação da Arcádia Lusitana, agremiação cultural, literária – e, mais especificamente, poética – em que pontificaram, entre outros, António da Cruz e Silva, Domingos dos Reis Quita e Pedro Correia Garção. Participaram Duarte Ivo Cruz, Maria de Lourdes Ferraz, Maria Luísa Malaquias Urbano, Miguel Real e Vanda Anastácio. No mesmo dia foi igualmente inaugurada uma mostra bibliográfica respectiva.
Deixo um agradecimento e uma saudação especiais aos oradores dos dois colóquios, aos espectadores, e a toda a equipa da BN na pessoa do seu director, Jorge Couto.