Após o terramoto, a reconstrução
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Do Tejo ao Tibre

Nos próximos dias 28 e 29 de Março, n(o auditório d)a Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, irá decorrer o congresso internacional «Roma e Lisboa no século XVIII – Música, artes visuais e transferências culturais». Tem como objectivo, segundo os seus organizadores, «promover novas abordagens no estudo da história da música e das artes, incentivando um diálogo multidisciplinar que envolva desde a história política, económica, cultural e das artes, até à musicologia, literatura e filosofia.» O programa pode ser consultado aqui.
Porquê uma iniciativa como esta? Porque «as relações políticas, diplomáticas, culturais e artísticas (incluindo a música e as artes visuais) entre Roma e Lisboa no século XVIII têm despertado, ao longo do tempo, o interesse de diversos investigadores.» Porém, «as várias pesquisas foram sendo desenvolvidas no âmbito das tradições próprias de cada disciplina, sem que se estabelecesse, na maioria das vezes, um verdadeiro diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento ou se fizessem cruzamentos entre problemáticas transversais. Do mesmo modo, o estudo das relações artísticas e das transferências culturais pressupõe uma visão aprofundada e actualizada do contexto histórico e social de cada uma das cidades e das suas especificidades.» Assim, foram convidados a participar «investigadores em qualquer etapa das suas carreiras, de diferentes campos, como história política, económica, cultural e das artes, musicologia, literatura e filosofia.»
Em paralelo com o congresso e com ele directamente relacionada, mas com abertura ao público antes (exactamente um mês, a 28 de Fevereiro) e encerramento depois (mais de um mês, a 31 de Maio), está patente na BNP a mostra «Do Tejo ao Tibre – Músicos e artistas portugueses na Roma do século XVIII», com curadoria de Pilar Diez del Corral e Cristina Fernandes. Com o conjunto das peças expostas pretende-se «mostrar, desde a perspectiva da viagem e do intercâmbio artístico e musical, como as relações entre Portugal e Itália, centradas num fluxo contínuo de pessoas, livros, partituras e obras de arte, criaram uma riquíssima via de comunicação entre Roma e Lisboa.»

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